Franciale Melo

Machu Picchu a última maravilha do mundo – Cusco, Peru

Para visitar essa cidade o viajante deve saber que existem basicamente duas maneiras de se chegar que é de trem ou pela Trilha. Na realidade você chegará até a cidade dormitório de Machu Picchu pueblo onde os viajantes se abrigam antes de subir até a entrada da cidade, para realizar essa subida também existe a opção da trilha que dura 1 hora (de subida) ou um ônibus que faz o trajeto em aproximada 30 minutos e custam 12 dólares ou 39 soles cada trecho e os ingressos para acesso à cidade custam 152 soles e podem ser adquiridos no site oficial da maravilha do mundo (https://www.machupicchu.gob.pe/).  

Visitar essa Cidade é incrível, e muito difícil de explicar em palavras, mas vou tentar passar como foi a nossa experiência para vocês. Por motivos de baixo orçamento nos já tínhamos decidido que a opção do trem não faria sentido para gente então a opção era encarar os 12 km de trilha da Hidroelétrica até Machu Picchu Pueblo (águas calientes). 

Em Cuzco contratamos um pacote na agencia Perú Vasquez Expedition (localizada na Plaza de Armas) com Transfer até a Hidroelétrica+ Almoço +Hotel+ Janta+café da Manhã que custou em torno de 150 Soles por pessoa.  

Saímos por volta das 08h da manhã de quinta feira de Cuzco e fomos de van até a hidrelétrica, costeando montanhas e vales, muitas vezes por uma estreita estrada de terra, fizemos duas paradas e nesse caminho e chegamos por volta das 14H para almoçar em um restaurante localizado na beira do inicio da trilha de 12 km e confesso que a viagem de van tem um ingrediente a mais: a emoção. Duvida?  

Depois de descansar um pouco do almoço partimos para nossa caminhada por volta das 15H e conseguimos chegar à praça de armas de Águas Calientes por volta doa 18h e 30, fizemos a trilha bem tranquilos e calmos conversando e admirando a paisagem que é sem dúvidas um espetáculo a parte dessa aventura. (dica: passe Repelente) 

Fomos para o Hotel tomamos um bom banho tivemos uma boa refeição nativa com o saboroso tempero peruano e ainda nos permitimos conhecer um bar para experimentar o tal do Pisco peruano e depois cantar uma músiquinha em um  Karaokê ao lado do hostel só pra descontrair depois disso fomos dormir  e descansar  para a segunda parte dessa aventura e aii sim subir a montanha Machu Picchu. 

 

Machu Picchu – Subindo a Montanha

A segunda parte dessa aventura começa bem cedo acordamos as 04h da manhã de sexta feira bastante focadas em nosso objetivo, Subir a montanha Machu Picchu.  

Saímos do hotel já com tudo pronto para não precisar voltar depois, tomamos um café reforçado que já estava incluído no nosso pacote adquirido em Cuzco, e tentamos ser rápidos para chegar o quanto antes na fila dos ônibus que fazem o trajeto de subida até a entrada do parque, chegamos ao ponto por volta das 04H 30 da manhã e já existia uma enorme fila onde ficamos aguardando nossa vez e nesse momento podemos observar muitas pessoas que optaram pela trilha de subida passando para fazer a caminhada de aproximadamente 1 hora (confesso que admirei muito a disposição dessas pessoas, mas agradeci a opção do ônibus). Ficamos na Fila por um tempo, pois os ônibus começam a rodar as 05h da manhã e funcionam no esquema de lotou saiu, conseguimos pegar o ônibus era umas 05H: 30 da manhã e podemos observar o trajeto pela janela e podemos dizer é uma senhora subida tá muitas curvas pelo percurso uma estrada íngreme que dá até certo medo, mas com uma vista bem bonita. Chegamos à entrada do parque 06H da manhã o horário de abertura dos portões e isso fez toda a diferença na nossa experiência porque podemos ter o privilégio de ver praticamente o sol nascendo dentro da cidade, ele saindo de trás da montanha e iluminando a cidade, simplesmente incrível, sensação inexplicável só vivendo pra saber. 

Depois de toda essa energia do lugar encontramos nosso grupo com o guia, que foi explicando sobre a história da cidade, as lendas, a arquitetura a logística do povo e foi deixando tudo mais interessante, nem sentimos a visita passar quando vimos já tínhamos passado 4 horas (tempo limite de visitação) dentro cidade e quando saímos percebemos que não tínhamos tirado a clássica foto com as lhamas, as fofas moradoras da cidade, e a partir daii foi um “Deus nós acuda”  o choro rolou livre para os funcionários da entrada liberarem a nossa entrada novamente para conseguir o registro com a lhama, e depois de pedirmos conseguimos mais meia hora de permanência a cidade para conseguir o registro clássico, exatamente mais 30 minutos para andar a cidade toda achar uma lhama tirar uma e voltar. Uma missão puxada que exigiu muito fôlego nosso e rendeu uma sensação de falta de ar que não desejamos á ninguém, mas realizamos mais essa conquista. 

Depois disso descemos também de ônibus, pois o desgaste foi grande e ainda tínhamos que fazer a trilha de volta até a hidrelétrica. (os bilhetes do ônibus podem ser comprados no guichê que fica antes da fila de embarque para descida). 

Chegamos ao ponto de desembarque do ônibus umas 11h e pouca da manhã, passamos no banheiro de um restaurante bebemos uma água e começamos a caminhada de volta agora com hora marcada para chegar antes das 15h da tarde no ponto de encontro das Vans de volta para Cuzco (obs: a Van não espera ninguém!). Mais uma vez alcançamos o objetivo e encaramos às 7 horas de volta na estrada até Cuzco. No fim de nossa aventura jantamos em um restaurante muito aconchegante perto do hotel em Cuzco e fomos dormir com a sensação de dever cumprido!   

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