O que são
O turismo é um dos segmentos que conseguiu acompanhar rapidamente os avanços do mercado digital. Hoje, existem inúmeros aplicativos e sites que proporcionam informação e serviços para apoiar uma viagem em todas as suas fases: da preparação até o retorno para casa.
Tudo isso provocou uma mudança significativa na relação entre clientes e empresas turísticas. Para solucionar e prever novas necessidades de consumo, nasceu a abordagem de destinos turísticos inteligentes – uma estratégia espanhola construída a partir do aprendizado de 10 projetos-piloto implementados em cidades do país europeu.
Os destinos turísticos inteligentes se baseiam em três pilares: governança, tecnologia e desenvolvimento sustentável.
Nos últimos anos, a Espanha tem obtido resultados cada vez mais expressivos com o turismo. Buscando se manter na liderança e atenta às mudanças do mundo, principalmente do comportamento do turista, o país desenvolveu a estratégia de destinos turísticos inteligentes. Os resultados da experiência espanhola chamaram a atenção de outros países, que também estão realizando suas transformações baseadas nessa metodologia.
Características
Os destinos turísticos inteligentes se baseiam em três pilares: governança, tecnologia e desenvolvimento sustentável.
Além disso, os destinos inteligentes possuem algumas características essenciais:
- Sabem gerir os recursos de forma eficiente;
- Garantem mais competitividade ao setor;
- Possibilitam experiências de qualidade aos turistas;
- São integrados e interativos;
- Oferecem acessibilidade.
Vantagens
Os destinos inteligentes aumentam a percepção de valor tanto dos turistas quanto da população local.
Para ajudar pequenos negócios a se inserirem nesse novo modelo de turismo que se consolida cada vez mais no mundo todo. A nova estratégia é baseada em quatro eixos de atuação:
Governança
É preciso minimizar a dependência que os pequenos negócios de turismo têm do setor público. Mesmo assim, a administração pública deve ser um parceiro muito próximo, uma vez que sem uma governança inteligente não é possível ter um destino turístico inteligente. A estratégia é empoderar as lideranças empresariais.
Tecnologia
Se a governança é a alma dos destinos turísticos inteligentes, a tecnologia é o sistema nervoso. E nesse eixo é preciso muito cuidado para não fazer mais do mesmo. É fundamental ter em vista os novos modelos de negócio e seus objetivos disruptivos, que contribuem e beneficiam os turistas. As controvérsias com os negócios tradicionais ainda estarão presentes no cotidiano, mas é importante ressaltar que há mercado disponível para todos os atores da cadeia.
Experiência turística
Mais do que atender bem, o turista precisa ser constantemente encantado. Por mais subjetivo que possa parecer, é viável materializar ações que tenham essa intenção. Aqui a tecnologia também tem papel crucial, já que ela faz parte da vida dos turistas. Podem ser utilizadas as ferramentas de Design de Serviços, Internet das Coisas e análise de Big Data, por exemplo.
Sustentabilidade
Mais do que um eixo, esse tema deve ser transversal a todas as atividades de um negócio, pois práticas sustentáveis são essenciais para o desenvolvimento do turismo em qualquer região. Além disso, a tecnologia pode ser uma importante aliada na preservação da natureza e na relação com a comunidade local.
A jornada do turista conectado
Pesquisar destinos, escolher roteiros, imaginar paisagens, tudo isso faz parte da Jornada do Turista, a diferença é que agora esse turista está conectado. Pensando nisso, a conquista dos clientes começa bem antes do planejamento das próximas férias. É preciso oferecer serviços que despertam desejos.